Em uma organização, o alinhamento estratégico sempre ocorre. No entanto, muitas vezes, é realizado de maneira informal ou intuitiva. Quando bem instrumentalizado, pode contribuir para tornar as áreas de Relações Institucionais e Governamentais (RIG) protagonistas em suas organizações. Despertar este potencial foi um dos objetivos deste série de artigos (links no fim deste conteúdo) que apresentou o conceito, os benefícios, a tipologia e os elementos promotores do alinhamento estratégico, nas duas etapas do processo de planejamento (formulação e implementação). Nessas duas etapas, o alinhamento no processo de planejamento deve ocorrer sequencial e continuamente. Mas, como fazer isso, na prática? O primeiro passo é ter consciência do potencial do alinhamento estratégico para tornar a área de RIG protagonista. Só assim, será possível começar a agir para promover o alinhamento durante a execução dos itens planejados, o que pode requerer mudanças conforme o processo se desenrola. O segundo passo refere-se à continuidade do processo de planejamento e da instrumentalização da gestão para monitoramento da execução dos itens planejados. Isso porque o sincronismo entre o planejamento estratégico do negócio e de RIG depende de avaliações contínuas das estratégias e dos objetivos planejados, enquanto estão sendo executados. Porém, seria inócuo realizar avaliações contínuas sem que haja indicadores que reflitam os objetivos e as estratégias da organização, assim como suas metas. Em suma: é essencial investir em controles operacionais e gerenciais. O terceiro passo está relacionado à flexibilidade. Sem ela, os (re)ajustes necessários não ocorrem e o processo emperra, sendo impossível caminhar rumo aos próximos estágios da etapa de implementação. Em se tratando de RIG, onde o imponderável da política se faz presente, o planejamento estratégico deve prever objetivos fixos e variáveis. Os objetivos fixos são estáticos e propostos no início do período de planejamento. Eles refletem o que se espera alcançar ao final do horizonte de planejamento. Já os objetivos variáveis são dinâmicos e podem ser alterados de acordo com a execução do processo e dos redirecionamentos estratégicos necessários. Para alcançar êxito, o alinhamento estratégico, além de contínuo para todo o horizonte de planejamento, deve ser tratado de forma independente, haja vista a sua importância como processo único e não mais isolado para a área de negócio ou para a área de RIG. A visão da organização passa a ser de gerenciamento das estratégias do negócio, tendo RIG como um recurso obrigatório para o sucesso. Com essa série de artigos sobre alinhamento estratégico, espero ter comprovado que a instrumentalização da gestão por meio do alinhamento estratégico é um elemento poderoso para tornar as áreas de RIG protagonistas em suas organizações. Até breve!
top of page


BLOG
Buscar
Posts recentes
Ver tudoAlto escalão deverá informar sobre encontros com representantes privados, mas não sobre trocas de mensagens. O projeto de lei que...
480
bottom of page
Comments